Sim, eu estava de mau humor, sem motivo algum, sem razão específica. E não, eu não achei melhor ficar em casa e espalhar minha cara feia para as paredes e para meu cachorro. Eu preferi sair de casa e tomar um café forte. Então, procurei a mesa mais isolada do local e sentei. E por incrível que pareça, nada se destaca mais que alguém que senta sozinho em uma mesa.
Pedi meu café e tentei me distrair com as palavras cruzadas do meu celular. Até que alguém se senta à mesa ao lado arrastando a cadeira. Quando olhei, a primeira coisa que vi foram as pernas finas mais lindas que alguém poderia ter, e de brinde um rosto angelical. Essa é a melhor palavra que consegui encontrar para descrever aquele rosto tão delicado. Ela usava um vestido azul e um coque. Tinha jeito de ser bailarina. Não sei quanto tempo fiquei parado olhando para ela, até que olhou para mim e sorriu. Eu sorri de volta. Ela pediu um cappuccino e eu queimei minha língua com o café.
Senti que precisava conversar com ela, saber sobre ela. Olhei novamente esquecendo meu mau humor do dia e perguntei se eu poderia ser uma companhia. Ela disse apenas “claro!”. Eu estava certo, ela era bailarina e a mais graciosa que poderia conhecer. Sua voz era como música e eu poderia virar um poeta se ela aceitasse ser a inspiração dos meus versos. Descobri que sempre moramos no mesmo bairro e não frequentávamos os mesmos lugares, talvez por isso que nunca nos encontramos. Não tínhamos gostos muito parecidos, mas ela escutava Roupa Nova, e isso importava. Eu queria passar o dia inteiro escutando suas histórias sobre as viagens a trabalho, mas ela olhou no relógio e teve que ir trabalhar. Eu perguntei o seu nome e ela pegou meu telefone. Escreveu seu número e disse: “me liga quando der.” Eu perguntei: “pode ser agora?” Ela respondeu: “sábado”.
Eu a vi indo embora e levando um pouco de mim. Mas deixando a ansiedade e a necessidade de encontra-la novamente. Eu queria aquele sorriso para mim, pegar nas suas mãos e talvez até arriscar alguns passos de dança. Talvez não aguentaria até sábado para ouvir sua voz, então peguei meu telefone e sem pensar muito, liguei.
Que boniiiiiito!!! Amei o texto, arrasando sempre! rs
Obrigada! *-*
❤ ❤ ❤
Que fofo
amei o texto
o encontro deles *-*
Beijos Jéssica R. Coelho BLOG
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Adoro pessoas que sabem escrever contos. Parabéns! 🙂
Fico feliz que tenha gostado.
Beijos
Juro que me arrepiei aqui ♥
Obrigada! *-*
Que isso! :’)
🙂
Adorei seu texto e o blog!
abraços!
Muito obrigada! 🙂
Nossa! Que conto lindo, acho que também não aguentaria esperar se encontrasse alguém que mexesse comigo dessa forma.
Beijos – http://heytutty.blogspot.com.br
Adorei o conto Aline!! *-*
Obrigada Camilla!
Nossa que texto incrivel, me senti a pior criadora de contos agora UAHSAUSH, adorei a parte que ele queimou a lingua rs, o texto é romantico, misterioso e divertido, do tipo que você inicia a leitura e não quer parar de ler nunca, quero mais! KKKKKKk
Beijos 😀
Fiquei feliz com seu comentário!!
E pode parar, que seus contos são ótimos. Amo eles.
Obrigada. Beijos