“Jenny! Você quer me ajudar a entregar as cartas?” – Mas sem importar com a expressão de coque de Jenny, ele volta a andar como se aquela fosse uma pergunta comum de se fazer.
“Co… como eu posso ajudar?”
“Tome com café comigo, que lá, eu te explico tudo!”
Pegaram o ônibus e durante toda a viagem, não trocaram uma só palavra. O engraçado era que aquele silêncio se tornará confortante, como se realmente não precisassem dizer nada. – Chegaram a uma cafeteria de uma rua comum, onde todos os móveis eram compostos em sintonia, como uma casa de jardim. Sentaram-se, pediram 2 cappuccinos e sem receios, Jenny abre um grande sorriso e quebra o gelo.
“Por onde começamos?”
“Quero que você preste muita atenção, ok? Você vai escolher uma carta, nós iremos ler e descobrir como ajudar a remetente.”
“Mas você não é o carteiro? Você não deveria entregar aos destinatários?”
“Você prestou atenção?”
“Sim!”
“Então, escolha uma carta!”
Em meio a tantos envelopes coloridos, Jenny pega um branco, escrito a mão, como se aquela carta fosse a primeira vez que estivera na caixa de correio.
“Para minha querida e eterna Cecília. (…)
Post feito por Bruna Goulart